Perceber que as pessoas trabalham bem deveria ser regra, mas geralmente não é. Quando vemos alguém que faz bem o seu trabalho, sobretudo em setores que envolvem atendimento ao público, tendemos a nos surpreender e frisar: "nossa, como ele/ela é atencioso, competente, gentil" e etc e etc. Nessa semana que passou, comprovei isso na prática: eu tive que mudar meu roteiro de férias em plena férias, já que a região para onde eu iria (Angra/Paraty) não estava muito convidativa devido aos danos provocados pelas chuvas do início desse ano. Comecei, então, a verificar novas possiblidades para minha viagem, mas não encontrei muitas possibilidades, de fato. As viagens de janeiro e de julho eu planejo com cara do meu filho, já que viajo com ele nesses meses de férias dele na escola e minhas no meu trabalho. Eu e ele desejávamos que nosso roteiro contemplasse os seguintes critérios: tivesse praia ou atividades voltadas para crianças, fosse em algum lugar que não conhecêssemos e não fosse excessivamente mais caro que em outros períodos do ano. Esse último critério, comprovei, é o mais difícil de ser atendido nesse mês de janeiro.
Pesquisei na internet, liguei para as empresas de turimos mais famosas e todos com a mesma resposta para os roteiros que atendiam aos meus critérios acima (muitos deles relacionados a cidades nordestinas): não temos vagas mais em vôos, não temos vagas mais em hotéis... Além de darem a negativa, me atendiam mal; eu tinha que suplicar pelas informações e não tentavam encontrar nada que pudesse me interessar. Irritei-me e também me fez desejar nunca mais buscar o trabalho dessas grandes agências (e sei que estas "grandes" agências, nos períodos de baixa temporada, estarão desesperadas atrás de mim, enviando e-mail promocionais e tentando desovar algum pacote encalhado).
Mas no meio dessa busca frenética para um lugar para chamar de meu, pelo menos durante minhas férias, fiz logo contato com a agência de turismo que possibilitou a minha viagem à Europa no ano passado. E mais uma vez essa agência demonstrou seu profissionalismo, competência e zelo pelos clientes. Inicialmente, a agente tentou vaga para mim em algum lugar do Nordeste. Pesquisou, tentou reservar, mas sem êxito. Por fim, ela me liga, dizendo que não tinha conseguido mesmo nada no nordeste, mas como ela não queria me ligar sem me dar outra alternativa (isso não é profissionalismo dos ótimos?) tinha descoberto um cruzeiro de 9 dias, saindo do Rio e passando por Buenos Aires, Punta del Leste e Ilhabella e, o melhor de tudo, com preço promocional! E agora eu e meu filhote já estamos com destino e data e expectativas confirmadas para essas férias.
Portanto, para quem for viajar, recomendo:
CULTURAL Intercâmbio e Turismo
Rua Fernandes Tourinho, 470 lj 13 - Savassi
Belo Horizonte - MG - 30112000
Tel/Fax: 55 31 3287 7400
Hoje estava lendo jornal antigo... Isso porquê eu tinha uma assinatura da Folha de São Paulo cujo os dois últimos exemplares chegaram durante minha viagem, e só hoje me habilitei a ficar mais na cama para lê-los: notícias de "ontem" também podem ser oportunas, sobretudo num período onde fiquei tão alheia à mídia. E lá encontrei uma crônica de Danuza Leão, onde ela falava de como eram feitas as ligações telefônicas antigamente e de sua saudade destas e doutras coisas, o que me remeteu imediatamente às minhas próprias saudades. Saudade e recordação foram pautas de minha semana, sobretudo diante de minha alegria ao poder retomar o contato via internet (pelo Orkut e MSN: Santa Tecnologia do Mundo Contemporâneo!!Se fosse no tempo recordado por Danuza isso não seria possível) com uma amiga querida de infãncia, da época que morei no interior de Minas. E o interessante é perceber como os amigos, sobretudo os mais antigos, podem ser tão guardiães de nossas memórias, ajudando a relembrar as experiências vividas, muitas vezes sob um enfoque diferente dos nossos próprios, e a enquadrar melhor as experiências atuais.
