sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Constantes Surpresas

 Pensei que um mês  no Porto e por já ter vindo cá  outras vezes seria suficiente para ir a todos os lugares interessantes  que ainda não visitei ou que teria que usar muita criatividade para preencher  meus dias de férias por aqui... Como me enganei! Por exemplo, passeios pelo entorno de onde estou vivendo, que pareceriam rápidos podem demorar horas, pois tem  sempre algo a deter minha atenção  no percurso e me convidando à demoras. São  vários lugares que tenho descoberto que não  constam na lista de sugestões que fiz de meus pontos de interesse na cidade. Foi o que aconteceu ao visitar o espaço  que as fotos desse post retratam: vi no mapa um parque  chamado  Prelada, a cerca de um quilômetro  de onde tenho vivido. Decidi passar a tarde nesse parque,  lendo sob o sol na tarde invernal. Ao chegar lá, descobri que a casa linda,  a Quinta que dá  nome ao parque, é  hoje uma biblioteca. Pude entrar, ver detalhes do edifício do século XVIII e não resisti em passar a tarde lá - e não foi lendo o livro  que levei na bolsa e sim um de poesias e outro sobre a história do Porto que a biblioteca me disponibilizou. Surpresas ótimas  assim têm acontecido frequentemente  por aqui... e o tempo bem vivido voa ainda assim! 

domingo, 6 de janeiro de 2019

Recantos

Em cidades históricas,  uma das minhas paradas obrigatórias é  em igrejas. Apesar de não  ser mais da religião  católica, acho que igrejas são lugares propícios para meus momentos de meditação e para vibrar gratidão. Aproveito também para mentalizar boas vibrações e desejos por dádivas aos que estimo. Para completar, as igrejas antigas são, de modo  geral, museus gratuitos. Essa igreja da foto é  do Carvalhido, fora do centro turístico do Porto  (e colada à  minha morada atual, por isso escuto seus sinos)  mas com lindezas muitas para serem admiradas.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Meu bairro

O bairro  onde estou em Porto é  perto o suficiente do centro histórico para eu me deslocar a pé  na maioria  dos meus passeios (adoro caminhar), mas longe suficiente para eu estar cercada apenas de locais e poder sentir a rotina dos moradores. Hoje, após almoçar num restaurante bem perto do meu loft, caminhei pelo bairro, deixando as ruas me surpreenderam. Fico particularmente  encantada com as pequenas lojas, sejam elas antiquários, de frutas, de roupas... Outra coisa que me surpreende  é  a quantidade de pastelarias no bairro. Até visitar o supermercado  torna-se para mim um evento, enquanto planejo e escolho o  jantar ou sobremesa. Tenho sido atendida cordialmente em todos lugares que frequento. Aprecio quando moradores  puxam conversa comigo. Amo  ouvir o sotaque daqui. É  inverno, mas meu coração está  aquecido de contentamento por aqui estar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Começando o ano de forma clássica!

Uma das  coisas  que mais apreio aqui no Porto é  a variedade de eventos interessantes e gratuitos que ocorrem ao longo do ano. No primeiro dia do ano,  fui presenteada  pelo concerto  da Banda Sinfônica  Portuguesa na região dos Aliados. Magistralmente, foram trocadas músicas portuguesas,  cubana, americanas e também  um chorinho  brasileiro para saxofones. Outro destaque para mim foi a declamação de um poema durante a execução  de uma das músicas  portuguesas. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Feliz 2019!

Minha primeira passagem de ano fora do Brasil (não considerando o ano que cheguei a passar a noite da virada num voo transatlântico, dormindo...). Escolhi para a noite de réveillon a Avenida dos Aliados, considerada a sala de estar  da cidade do Porto. Às 23 horas, Pedro  Abrunhosa, cantor portuense  de voz marcante, começou a dar boas vindas  à  2019, interrompido à  meia-noite para um incrível show pirotécnico de 16 minutos  de duração. As luzes da praça  foram apagadas para que os fogos fossem  o centro da atenção, tendo como pano de fundo o lindo prédio do Paços do Conselho de Porto. O ritual português para atrair bonança para o ano novo inclui comer 12 passas  à  meia-noite, ritual que segui à  risca. A previsão é  que 200 mil pessoas estariam nos Aliadoos para essa festa, e fiquei contente e emocionada em ser uma delas, e sobretudo por estar em ótima companhia.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Como explicar meu amor pelo Porto?

 Acordei há pouco, ao som de gaivotas e de sinos tocando. Pelo tanto de sol atravessando a janela , imagino ser mais de 8 horas da manhã.   Adoro essa sinfonia de gaivotas e sinos. Ontem caminhei no entorno de onde estou me hospedando, região que  ainda não conhecia por aqui, e fui me deliciando com as descobertas: pequenas lojas com produtos personalizados, o aroma de assados vindo dos restaurantes, as tentadoras vitrines das pastelarias (nessa época, percebo a competição dessas pastelarias para venderem o melhor bolo rei, iguaria típica para as festas de fim de ano, bem presente  até dia 6 de janeiro, Dia de Reis), a pequena igreja antiga com sua fachada coberta de azulejos azuis, casas abandonadas  cujas janelas me permitem vislumbrar os detalhes de seus interiores que justificariam uma reforma carinhosa, a senhora  que começa a conversar comigo  no supermercado, enquanto  tento me decidir qual vinho levar em meio a tantas boas opções com preços mais que convidativos. E o pão?  Como pode algo tão simples ser tão saboroso?  Os pães aqui de Portugal nunca me decepcionam pela textura e sabor.

Em outro momento, a caminhada de ontem foi para testemunhar o por do sol numa das aréas verdes e lindas da cidade. Escolhi dessa vez os Jardins do Palácio de Cristal, de onde vi o sol despedir-se do Douro e deixá-lo sob um tapete de estrelas.(capturei as imagens dessa postagem durante esse momento).  É  inverno e o frio aqui me é muito confortável. Caminho com celular na mão para tiras fotos da cidade, sem aquele medo cotidiano, que me pesa na cidade que vivo no Brasil, de que serei roubada. Posso parar no Mercado Bom  Sucesso e comer um doce conventual, que tanto aprecio. Não irei para pista de patinação  no gelo na Rotunda da Boa Vista, pois o desejo de cozinhar para o jantar e para o vinho que me foi oferecido é  enorme. Depois de viver esses momentos do dia, repletos para mim de uma rica simplicidade, vou dormir relaxada e contente, deixando que as gaivotas me acordem e o dia me sussurre novas descobertas e vivências para mim, que só confirmam meu amor pelo Porto.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Uma morada cheia de céu

Porto me encantou  à  primeira vista, quando  a conheci em janeiro desse 2018. Quis logo  ficar... Não pude ficar  direto, mas já  voltei algumas vezes  e agora terei semanas aqui. Aluguei  um loft localizado  na água furtada de um prédio, bem perto do centro  histórico do Porto, super clean, prático e fofo. Sinto mesmo que aqui é  minha morada cheia de céu ... 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Highlands

 Conhecer a região das Highlands, na Escócia, era um sonho meu e foi um dos passeios mais lindos que já fiz. Optei por um tour com um pequeno grupo: o guia fornecia (em inglês) muitas informações e histórias sobre a região ao longo do percurso, culminando com uma parada mais demorada no Lago Ness. As fotos que compartilho aqui pouco trazem da magnitude do passeio!










quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Dundee

 Dundee é a quarta maior cidade escocesa. É uma cidade litorânea e cheguei nela por trem, saindo de Edimburgo. Não fazia parte do meu planejamento inicial visitar essa cidade, mas um convite para um almoço mais que especial me fez incluir a cidade no meu percurso, o que valeu muito à pena, pela cidade em si, pelo almoço e pelas pessoas maravilhosas e gentis que conheci por lá.








sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Edimburgo

 Apesar do clima (vento e frio em pleno verão), adorei conhecer Edimburgo, a capital escocesa. Aluguei um apartamento próximo ao centro da cidade, que me permitia fazer praticamente todos meus passeios à pé.Com a libra nas alturas, estar num apartamento me ajudou a economizar também na alimentação, já que cozinhei na  maioria dos dias que estive  por lá (visitar supermercados em outros países é para mim uma atração turística...). De Edimburgo, fiz passeios para outras regiões da Escócia.