Não é fácil não fazer parte da média, ser contra a corrente, fazer diferente do que todos fazem... Mas eu sou o que sou e é isto que tem me trazido paz, serenidade e alegrias (e não são esses os aspectos que importam, no fim das contas?). É, porém, ser o que sou o que incomoda a alguns. E a mim incomoda ser cobrada por ser assim, ter que argumentar tantas vezes que estou bem e satisfeita por viver como escolhi viver: abrindo mão do poder, mas podendo exercer minha liberdade. Recebendo menos e vivendo mais. Morando apenas com meu filho mas com possibilidades sempre vivenciadas de encontros especiais. Saindo menos para curtir mais meu canto, meus livros, minhas músicas, minhas visitas, meus filmes. Amizades quantificáveis mas com qualidades imensuráveis. Chocolates quentes em cafeterias, almoços com amigos, cinema na tarde, ao invés de baladas vazias, taças de chop insípidas e companhias inexpressivas na noite. Estar ancorada no que me é familiar e, ainda assim, estar sempre pronta para fazer as malas e desbravar o que ainda me é desconhecido.
Não estar dentre a curva normal das estastísticas, ser assim tão não-normal tem seu preço! Contudo, eu o pago para não ser medíocre.
Fonte da imagem: Internet
quinta-feira, 29 de julho de 2010
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