sexta-feira, 4 de março de 2011

De mil em mil dias...



Em minhas férias, estive na loja "real" (há tempos sou cliente da loja virtual) da Travessa, lá no Rio. A loja é incrível, com inúmeras prateleiras de madeira repletas de livros interessantes... Entrei disposta a me conter e comprar um livro apenas, vistou que virtualmente estou comprando dezenas de livros por lá há meses. Passeando pelas prateleiras e bancadas, um livro me chamou atenção : "Mil Dias na Toscana", de Marlena de Blasi. A capa e o título (já disse aqui outrora que sou completamente apaixonada pela Toscana, na Itália) me encantaram e a leitura não ficou atrás. Lendo-o, descobri que era uma continuação de outro livro da mesma autora: "Mil Dias em Veneza", que não resisti e também comprei, dessa vez pela internet, assim que acabei de ler o que se passa na Toscana. Marlena de Blasi conta, em "Mil Dias em Veneza", como conheceu e casou-se com um italiano que telefona para ela num café em Veneza, alegando que um ano antes a tinha visto no mesmo café e se apaixonado por ela... Em "Mil Dias na Toscana", ela conta mais sobre esta relação e o convívio do casal com os habitantes de um vilarejo, local de antigos termas romanos. Recomendo muito ( e não importa a ordem em que os livros serão lidos, pois isso não prejudica a leitura nem o potencial de ambos os enredos)!
Deixo aqui um trecho de "Mil Dias na Toscana":
" As pessoas que buscam mudanças, novos começos, outros tipos de vida, às vezes imaginam que encontrarão tudo isso pronto à sua espera, simplesmente porque mudaram de endereço (...). Mas uma mudança de endereço - por mais distante e exótico que seja - não passa de uma 'transferência'. E, no primeiro momento que olham a sua volta, as pessoas percebem que tudo aquilo que acreditavam terem deixado para trás na verdade foi junto com elas. Tudo. Portanto (...) tempos que revigorar nossa vida, transformá-la em vez de repeti-la".

Um comentário:

  1. Lu,

    O assunto me interessou muito e os cenários, então, dispensam qualquer comentário.

    Mais uma vez vou aceitar a sua dica.

    Virei cliente da Travessa por sua causa - um vício que não consegui mais largar desde então.

    Um abraço!

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