Desde que me entendo por gente, lembro que me nomeavam sempre como a "primeira bisneta". Era comum eu passar as férias na casa dessa bisa e, desde novinha, eu ficava pensando que ela era um modelo concreto de uma pessoa realmente bondosa. Eu cresci e essa imprensão só se confirmou. Ela esteve lúcida e ativa até há pouco meses, mas recentemente estava sofrendo muito, acamada e descansou agora, aos 93 anos de vida.
Em dias como hoje, onde ainda me sinto cansada e um pouco triste com o fato de não ser fácil conciliar os papéis de mulher, dona de casa, mãe e profissional, eu queria muito ser mais parecida com minha bisavó, sempre tão forte de dinâmica.
Mas ficamos ainda com a luz dela, em nossas memórias e corações...
Lu,
ResponderExcluirMesmo não nos conhecendo pessoalmente me sinto muito próxima de você e fiquei muito triste com essa notícia!
Minha bisa já se foi, faz tempo... Minha referência é minha avó e tenho muito medo de perdê-la também.
Pessoas assim deixam um vazio enorme quando partem. É engraçado pensar que o ponto de partida é o mesmo para todos, mas que poucos chegam onde elas chegaram, não é?
Abraços e muita força para você!