Estou lendo "O Labirinto dos Espíritos", de Carlos Ruiz Zafon, um dos meus autores prediletos. E hoje, ao ler sobre a personagem em um café e em como ela "tinha esquecido como gostava de de começar o dia observando as mudanças de cenografia do presépio em movimento da vida pública (...) enquanto se deleitava com a geleia de morango e derramava meia hora como se tivesse tempo de sobra" vi que esse relato retrata bem o porquê de eu apreciar tanto cafeterias: a calma, as doçuras, o convite para a demora, para a observação, para o vagar de ideias...
Nessa semana encontrarei duas amigas, em dias alternados, e marquei em dois dos cafés diferentes (raros) que tenho no entorno do meu trabalho. Pertinho da minha casa não há nenhuma cafeteria, só padarias, que para mim, não ofertam o que preciso.
As fotos deste post tirei no Café Majestic, em Porto/Portugal, numa manhã do mês passado (já me soa tão distante esta manhã!).Sim, é um lugar turístico e caro, mas eu quis conhecer pela arquitetura e história do local (e para provar as deliciosas rabanadas de lá, que não me levaram à ruína financeira, afinal). E pude me demorar e observar e me sentir contente pelos caminhos que até ali me levaram.
Hoje não irei a nenhum café, mas no momento sonho em ter uma cafeteria a poucos passos de casa. Não precisará ser um Café Majestic, mas certamente não será por aqui... Enquanto isso, viajo em busca de cafeterias e outros locais (e pessoas) que mereçam minhas demoras...
Adoro esse tipo de programa em cafés. Aqui em Curitiba, felizmente, até que estamos bem servidos neste quesito. A cidade sempre combinou com cafés e de uns anos para cá eles realmente se multiplicaram. Posso muito bem me sentar lá sozinha, ou num programinha com meu marido, num encontro com uma amiga. Acho que combina com tudo!
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