Só tenho boas e muitas histórias a contar sobre as pessoas que conheci na Itália e Paris. O grupo com quem viajei na Itália era nota 1000, e o guia e motorista lindo também! Em Milão, o rapaz que me ajudou a usar devidamente a máquina que vende os tickets para o metrô contou-me que morava com um brasileiro assim que percebeu que eu era uma, e me acompanhou, e também ao casal de BH que conheci lá, até a estação que desceríamos (nossa primeira viagem de metro na Itália, em Milão). No dia seguinte, a moça com que confirmo a rua do Teatro Scalla, quando digo que sou brasileira, começa a falar em português, já que tinha morado um tempo em Curitiba. Em Veneza, o Senhor que me vendeu a luneta genovesa (feita ainda hoje como se fazia no época de Galileu, como pude comprovar depois no museo da História da Ciência em Florença) me deu uma aula sobre instrumentos de navegação (ele era um dos velhinhos italiano que eu queria trazer na bagagem). Os outros velhinho lindos foram o que me vendeu as rendas nas ruas veneziana e o que deu uma aula de confecção de Murano...
Em Florença, encontrei muitos brasileiros nas barracas dos Mercatos. Um deles, ao descobrir que eu era psicóloga, me deu um grande desconto no chapéu que comprei em troca de alguns minutos de terapia...rs E o chapéu na cor "viola" comprado, e que imediatamente passei a usar, fez tanto sucesso que na barraca seguinte o italiano galante me vendeu o vestido pela metade do preço... No fim da tarde, ao comprar material em legítimo papel florentino, Dimitri, o artesão, contou-me os caminhos que o levaram até aquele trabalho, sobre a filhinha que vive na Alemanha e frisou que melhor que "Lutiane' (amei ouvir meu nome em italiano...) meu nome deveria ser "Gratia", porque eu era piu graciosa...Ser graciosa me garantiu ótimos descontos nos artigos de papelaria também (ai, ai...além de tudo, fiz economias...rs). E, à noite, ao confirmar a localização da Vivoli (tido com o local do melhor sorvete italiano e foi mesmo um gelatto perfeito o que provei lá!) 0 italiano charmoso e mais velho queria me dar a informação acompanhada de um jantar...
Em Roma, houve o Amadeo, o intenso Amadeo que me contou sobre o seu Trastevere... ele já gosta de prosecco... E Antonio, o guia local, era um poeta incrível e amei mais a Roma que eu vi pelas descrições dele.
Em Nápoles, Pompeia e Capri a guia era uma das mulheres mais lindas (como as italianas se vestem bem, se maqueiam bem e andam super bem vestidas, até sobre bicicletas!), inteligentes e bem humoradas que conheci. A explicação dela sobre o sistema de sinalização fálica em Pompéia foi hilária. Tive vontade de fazer o curso que ela fez, sobre arte, história e geografia, conforme ela me explicou depois quando a questionei, para também ser uma guia local.
Em Paris, houve um anjo no metrô também: um jovem lindinho, de barba bem aparada, educadíssimo, que só ao me ver parada em frente à maquina-esfinge (se eu não a decifrasse, talvez ela me devorasse...rs Ela não era como as da Itália!) para comprar meu carnet com os 10 bilhetes de metrô, se ofereceu para me ajudar, teve paciência quando a máquina não queria aceitar meu dinheiro (juro que a nota era verdadeira!), me esperou pagar com o Visa, e ficou comigo na maioria das correnpondences que eu fiz! Depois só pude tirar o metrô de letra! Para ele eu fiz questão de frisar, em inglês, que ele fora "my angel", pois eu nem tinha pedido ajuda, ele é que se ofereceu e ele fez tanto por mim! Depois houve o Omar, charmoso, altivo e grisalho, que me acompanhou por ruas em Montmatre e queria finalizar o passeio com um vinho... E Umberto, o romano estudante de arquitetura, que me aborda na saída do Louvre, me conta um pouco sobre a vida dele e segue quando recuso seu convite para jantar... Além disso, na maioria dos comércios, hotéis, nas ruas, tive sempre os melhores dos sorrisos, os maiores dos elogios ao Brasil e a minha pessoa.
Afirmo: mulheres, se estão com problemas de auto estima, deêm um pulinho na Itália ou Paris para se sentirem piu maravilhosas! Mulheres, se querem arrumar companhia, não precisam de qualquer esforço, basta flainar por ruas italianas e parisienses que homens lindos e gentis vêm até você...
Ah, e aos que pensam que, sendo eu uma mulher solteira, livre e desimpedida, fiquei louca ao recusar tantos convites para jantares, proseccos e vinhos, calma: eu soube aproveitar!
Fui tratada imensamente bem e, em muitos casos, de forma extremamente especial, por todos na Itália e Paris... Quem disse que eles são mais educados???? Talvez ajude abordar a todos sempre com um sorriso (apesar de que muitos eu nem abordei, eles é que me abordaram com a melhor de suas intenções e grande sorriso): gentileza sempre gera gentileza!
E falando sobre anjos, deixo aqui a foto que bati no castelo romano que homenageia a eles!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oi, vou adorar que vocês também compartilhem comigos suas reflexões...