De volta!
E com muito a escrever por aqui, mas irei fazendo isso aos poucos. Tantos lugares por onde andei (Milão, Verona, Serminione, Veneza, Pádua, Pisa, Lucca, Florença, San Giminiano, Siena, Assis, Roma, Pompéia, Nápoles, Capri e Paris!). Não tive tanto tempo de escrever no blog por lá, mas não se preocupem: mantive atualizado meu diário de viagem e tenho muito o que compartilhar.
Uma coisa que me chateou é que, por problemas técnicos, perdi quase todas fotos que tirei na Itália. Quando me deparei com essa informação, em Roma, fiquei desolada e, como estava perto da Piazza Navona, onde já tinha ido mais cedo e adorado, voltei a ela, sentei e chorei... Mas então ouvi o sino de uma igreja, vi nos telhados o reflexo do sol que se punha e fiquei feliz: do que me importavam as imagens, se eu tinha tudo dentro de mim, em memória e emoção, já que eu as VIVI?! Isso que é o importante! Saí para caminhar novamente, conformada e pronta para mais fotos e experiências... E ali mesmo uma nova começou, digna de um filme, mas isso eu conto depois...
Excluindo a perda de parte das minhas fotos da Itália e um desencontro que houve depois, só tenho coisas maravilhosas a relatar e a lembrar. Tudo que eu sonhei eu vivi, com direito a mais. Parecia que o céu se abriu para mim e disse: vai, Luciane, seja feliz! E fui! Senti-me querida, bem tratada, fiz novos amigos, chorei de emoção, vibrei, caminhei e caminhei, sonhei acordada, dormi sonhando com as imagens "piu bella" que vi e vivi, meus olhos tiveram overdose de beleza, meu corpo de prazer, minha alma de vida, pulei, comi, rezei, amei... Senti-me em casa, mesmo em lugares em que até então "não" me eram conhecidos.
Daí tenho que voltar a minha vida real, às responsabilidades, às questões nem sempre são tão prazeirosas. Mas com isso, vem também o abraço carinhoso de meu filho, a acolhida dos meus familiares, as pessoas que proclamam sua saudade a mim, a feijoada da mamãe... Estou em casa, nesse lugar que me é tão conhecido.
Que bom poder transitar pelos lugares, isso é viajar. Senti-me viajante muito mais que turista.
Ter estudado, lido tanto, visto filmes, conversado... só me ajudou a aproveitar tudo que havia por lá. Caminhei sozinha, sem qualquer receio e sem me perder (mas teve os momentos que eu me permiti entrar em perdição...rs) e ainda fui guia de outros, em ruas onde nunca tinha estado. E que bom é ter pessoas, novas e velhas em minha vida, que coloriram a minha partida, a minha estada, a minha vinda, a minha chegada... Sem as pessoas, as boas pessoas de minha/nossas vidas, seria impossível me sentir em casa em qualquer lugar que fosse!
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