sábado, 8 de fevereiro de 2014

Fé no humano

Eu observei esse casal na praia, e eles me passavam uma paz, a certeza de que estavam totalmente confortáveis na companhia um do outro, uma cumplicidade explícita... que não resisti e os fotografei, na tentativa de congelar todas aquelas  ótimas impressões que eles me transmitiam ali... Eu, uma mera observadora apenas.
 
Minha fé no humano encontra-se um tanto quanto fragilizada... Nessa semana, constatei que uma pessoa em particular não era minha amiga, como demonstrava, mas amiga do cargo que eu ocupava... Presenciei palavras duras e desesperança entre terceiros que macularam um pouco a sensação de alegria e paz imensa que eu estava nela.  Com certeza, nessa semana, não serei restituída em empréstimos que ofertei e compromissos assumidos perante a mim não serão compridos. Talvez uma chama nova de esperança em relação a um assunto muito especial esteja sendo apagada hoje no meu coração... Sim, minha fé no humano foi, tem sido e será testada....
 
Mas, felizmente, há pessoas mais que especiais e lindas (como as amigas que encontrarei nessa tarde...como minha amigos de anos que, mesmo longe, nunca me desamparam... amigos que fiz no mundo virtual que me enviam seu carinho mesmo à distância... como um o desconhecido que me ofertou ajuda gratuita em outro país... e tantas outras), que nunca testaram minha fé nelas, e é por esse exemplo de seres humanos que continuo me entregando, ofertando meu afeto e confiança, acreditando nas palavras que me são ditas e na idoneidade das pessoas. Afinal, esse amor que tenho para doar e essa confiança que quero depositar nos outros são meus e não é porque os alguns outros não os correspondem que devo desistir de persistir neles.
 
E assim, mantenho minha fé no humano e, inclusive, em mim mesma!

Um comentário:

  1. Oi, Lu

    Estou de volta ao trabalho mas as coisas continuam corridas e não voltei à minha rotina habitual de visitas nos blogs.

    Que triste saber que vc tem passado por tudo isso! Já me decepcionei com muitas pessoas, fui usada por outras tantas, descartada. Doeu demais.

    Hoje me considero menos ingênua, mas não sou infalível. Vez ou outra me decepciono com alguém que confiei.

    Mas meu marido acha que essas pessoas são minoria. Ele acha que pessoas ruins incomodam, machucam e por isso são percebidas com mais facilidade. As boas, generosas e amigas, como não nos trazem mal, vão e vêm sem muita gente perceber.

    Eu falo que ele é um otimista incurável, às vezes até meio bobo, mas às vezes acho que ele acerta!

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