Venho de uma família onde é uma questão de honra não dever nada a ninguém. E, no meu modo "Pollyana" de ser, sempre aposto que o outro vai agir da mesma forma comigo. E quando isso não acontece, fico extremamente constrangida por cobrar alguém que me deve algo, mas por vezes é necessário fazê-lo, sobretudo quando as pessoas fazem combinados, sugerem datas para pagar, não o fazem e nem nos dão qualquer satisfação sobre isso. Acho que essa minha dificuldade em cobrar é o que também me deixa sem talento algum para ser vendedora (apesar de eu já ater atuado no comércio no passado e até ter me saído bem na ocasião, hoje evito vender qualquer coisa que seja)...rs
Nessa semana consegui receber parte de um débito apenas depois de, premeditadamente, apelar para a veia machista da pessoa. Do resto do débito resolvi abrir mão, considerar uma doação caridosa, porque parece que a pessoa está precisando mais do dinheiro do que eu. Mas eu não podia abrir mão de todo o débito, não num início de ano com todas as contas comuns a esse período, e não tenho mais energia para fazer cobranças. Assunto encerrado com esse desabafo, então.
Por outro lado, há pessoas na minha vida que são tão coerentes entre o que falam e o que efetivamente fazem, que cumprem o que prometem, que justificam quando há imprevistos sem eu precisar suplicar por essa justificativa... Para essas pessoas eu confiaria minha senha bancária, inclusive. E fico feliz em reconhecer que há pessoas que confiam em mim na mesma proporção.
E agora é feriadão, que emendo com mais férias... E daí vou viver minha versão de" Comer, Rezar e Amar": mangiare, pregare e amare... Não devo nada a ninguém, mas devo a mim mesma creditar mais bons momentos à minha vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oi, vou adorar que vocês também compartilhem comigos suas reflexões...