domingo, 17 de abril de 2016

Amsterdã

 O que me fez desejar muito conhecer Amsterdã foi um livro. Não, não foi o livro "A Culpa é das Estrelas", e sim "O Diário de Anne Frank", que reli há cerca de três anos (o tinha lido na adolescência) e que passei para meu filho ler também. Quando meu filho terminou sua leitura, anunciou-me que queria ir a casa onde Anne se escondeu durante a Segunda Grande Guerra Mundial, e foi aí que me dei conta que esse era um desejo meu também, adormecido desde minha primeira leitura do livro, quando eu tinha uns doze anos de idade.

Amsterdã nos acolheu cinzenta em nossos quatro dias por lá e por várias vezes quase fui atropelada por bicicletas ou motos, como a turista embevecida que transitava por suas ruas. Sim, Amsterdã se mostra em seus canais, museus, casa de Anne Frank  (chorei muito ao visitá-la... Num momento da visita, toquei a torneira da cozinha de lá e imaginei Anne fazendo o mesmo décadas antes, e foi como se conectássemos nesse gesto), Red Light District, Coffeeshops, Mercado de Flores, stroopwafel (trouxe um estoque para casa), gouda e fritas, Vondelpark (a poucos metros do meu hotel, o que nos permitiu visitá-lo várias vezes), Jodaan, praça Dam... e em vários outros atrativos turísticos que pude conhecer por lá. Entretanto,o que mais me marcou foi justamente o que me levou até lá: livro.Na verdade, vários deles, organizados em estantes que eu vislumbrava pelas cortinas entreabertas de várias janelas  voltadas para canais.Uma cidade com tantas bibliotecas domésticas é um lugar que me faz desejar revisitar...



















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